“Para classificar uma espécie como ameaçada, não basta saber o número de indivíduos na natureza”
"Um animal é considerado extinto quando deixa de existir, seja na natureza ou em cativeiro, por causas naturais ou pela ação do homem.”, explica a bióloga Kátia Rancura. Mas, para dizer que uma espécie está em extinção, não basta saber a quantidade geral de indivíduos que existem na natureza. Essa classificação é mais complexa e feita com base em critérios adotados pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), mais antiga organização internacional de preservação do meio-ambiente. Segundo a IUCN, as espécies podem ser classificadas em oito categorias: extinta, extinta na natureza, criticamente em perigo, em perigo, vulnerável, quase ameaçada, pouco preocupante e deficientes em dados. Se a espécie foi classificada em uma das duas primeiras categorias é considerada extinta, se está entre vulnerável e criticamente em perigo, corre risco de extinção.
Para se chegar a uma dessas categorias, são levados em conta os seguintes critérios:
1- Quanto a população diminuiu durante o espaço de três gerações ou qual é a projeção de declínio populacional para as próximas três gerações;
2- Extensão de ocorrência e tamanho da área que ocupa;
3- Tamanho da população de indivíduos maduros (prontos para a reprodução);
4-Análises quantitativas que mostram a probabilidade de extinção na natureza nas próximas três gerações.
Fonte: Revita escola, edição maio 2009 (http://revistaescola.abril.com.br/)
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